Parceiros

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Shantala

Shantala

A Shantala é uma massagem milenar indiana, não se sabe quando exatamente surgiu. Sundo alguns pesquisadores ela foi primeiro ensinada em Kerala, no Sul da Índia, e desde então é uma tradição passada de mãe para filha, na Índia.
Sua “descoberta” no ocidente aconteceu quando o médico francês Frédéric Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher a massagear seu bebê. Seu nome era Shantala, ela era paralítica e estava numa associação de caridade, em uma favela de Calcutá.
O ambiente que Leboyer percorrera até então era completamente hostil, mas a cena da massagem fez com que a beleza e harmonia dos movimentos de Shantala transformasse tudo a sua volta.
Durante dias ele acompanhou a massagem de Shantala em seu bebê, captando atentamente cada movimento. Em homenagem a essa mãe, Leboyer deu o nome da técnica de massagem em bebês de Shantala. Na índia, essa prática não tem um nome específico, pois trata-se de uma atividade que faz parte dos afazeres diários das mães.
Graças à “descoberta” de Leboyer,a Shantala vem sendo cada vez mais utilizada em todo o mundo e cresce a cada dia o número de pesquisas científicas que objetivam comprovar seus benefícios.
A shantala é tão importante para os pais quanto para a criança, pois ela proporciona uma enorme interação e grande troca de afetos entre eles (a relação Mãe-Filho/Pai-Filho). O Shantala proporciona um momento de intimidade e conforto, uma oportunidade de aprofundar este vínculo. Para a criança , o toque traz a lembrança dos movimentos intra-uterinos e ao ser tocado novamente, ela redescobre essa sensação de prazer e se sente sergura e protegida. Já para os pais, cada movimento é bantante importante, pois cada toque tras a oportunidade de conversar, brincar e conhecer melhor o seu filho e ao ser tocado na massagem a criança percebe o quanto é amado, despertando confiança, relaxamento, calma e ainda alívia problemas como cólicas ou prisão de ventre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário